sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

... para este ano, e todos os que hão-de vir

4 comentários:

sandraminck disse...

Vou colocar um texto aqui e dar o credito a quem escreveu. Vi isso na TV e lembrei aqui do seu blog. O programa se chama Terra e passa na TV Cultura do Brasil... então vamos lá!!!!
A água constrói e destrói civilizações
A distribuição e a disponibilidade de água potável8 determina numerosos aspectos da vida econômica, social, cultural e histórica das populações do planeta. As primeiras civilizações surgiram ao longo de rios e de seus deltas interiores e marítimos. Foi assim no Nilo, no Ganges, no Tigre e Eufrates, no Mecong etc. Não foi fácil lidar com a água. Beneficiadas por rios, essas civilizações também sofreram com eles: enchentes, secas, salinização das áreas irrigadas, proliferação de mosquitos e doenças pela via hídrica.

A água sabe disso há séculos e vive sorrindo dos planos e teorias de economistas, políticos e sociólogos. Basta uma seca, uma chuva torrencial ou uma inundação para produzir resultados mais espetaculares do que guerras, investimentos ou novas tecnologias. Sociedades inteiras desapareceram nas Américas, e em outras partes do mundo, por desequilíbrios ambientais, como os povos da ilha de Páscoa e os maias, por exemplo. Um período de secas, de origem climática, acabou com a civilização maia, num banho de sangue de sacrifícios humanos. Muitas culturas não foram capazes de fazer face a pequenas flutuações climáticas, ligadas ao fenômeno do El Niño, como na história da civilização moche no Peru9, ou a um ataque generalizado de pragas ou novas enfermidades potencializados por secas ou inundações.

Alguns anos de seca e uma pitada de imprevidência humana e eis o Brasil mergulhado num "apagão" devido sua imensa dependência da energia hidroelétrica. Qual seria o resultado de cinco anos ininterruptos de seca sobre o abastecimento em água da cidade de São Paulo ou sobre a geração e o fornecimento de energia no Brasil?
Texto de: Evaristo Eduardo de Miranda

Anónimo disse...

Essa musica é lindissima!!! leiam com carinho.

Planeta Água
Guilherme Arantes
Composição: Guilherme Arantes

Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...

Águas escuras dos rios
Que levam
A fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sêde da população...

Águas que caem das pedras
No véu das cascatas
Ronco de trovão
E depois dormem tranqüilas
No leito dos lagos
No leito dos lagos...

Água dos igarapés
Onde Iara, a mãe d'água
É misteriosa canção
Água que o sol evapora
Pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão...

Gôtas de água da chuva
Alegre arco-íris
Sobre a plantação
Gôtas de água da chuva
Tão tristes, são lágrimas
Na inundação...

Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...

Terra! Planêta Água
Terra! Planêta Água

Abraços...

sandraminck disse...

Agua... a agua nos dá vida e tambem nos mata!!!
O homem é o único animal capaz de distinguir a água comum da água benta. A água é uma realidade material necessária em nossas vidas, mas é também um universo de sonhos e símbolos. Na sociedade capitalista, a água tende a ser vista como uma mercadoria: uma commodity. Fala-se da água como um bem, como algo a ser cuidado pois tem valor. A água é objeto de venda. As companhias de tratamento e distribuição de água são cada vez mais privatizadas. A água é a base de seu negócio. Quanto mais rara, maior o seu valor. A água é o sangue e a vida da natureza.
Águas para os peixes, aves e répteis do Pantanal e para a fauna da caatinga. Águas livres para as populações de peixes e outros seres aquáticos, hoje compartimentadas pelas barragens. Águas limpas para os rios e seus habitantes. A biodiversidade não pode existir sem matas ciliares, florestas de galeria, várzeas, lagoas marginais, ilhas, praias e barrancos. Face a humanos ávidos e sedentos, os ecossistemas também clamam por água. A água não pode ser vista apenas como uma commodity, um insumo industrial, agrícola ou urbano. É necessário refletir sobre sua origem e investir na proteção dos mananciais.Tem havido excessiva ênfase na redistribuição dos usos entre industria, agricultura e o abastecimento de populações, sem a necessária atenção a origem da água. Ela depende imensamente da saúde dos ecossistemas. Eles a reciclam e garantem, tanto a qualidade como a quantidade dos estoques de água do planeta. Não se pode simplesmente dividir a água entre os diferentes usos humanos. A natureza depende igualmente dela. A proteção aos ecossistemas é fundamental para a própria manutenção dos recursos hídricos. Água para todos, mesmo.
Vamos usar com racionalidade!!!
Abraço aos amigos que aqui comentam.

Anónimo disse...

Olá a todos...
Sou brasileira, e com muito orgulho!
Mas também sei dizer que não é porque o Brasil é um pais com imensos recursos hidricos, que nós brasileiros temos o direito de tomar 4 e 5 banhos por dia...
já morei na europa, e deu pra perceber que eles la estão bem mais à frente que nós, no que toca a ecologia e campanhas de proteção da natureza e recursos energéticos. Um dia também vamos perceber que é mesmo preciso poupar água.