segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

... o natal quer bacalhau

Se és um grande apreciador do "fiel amigo", ou simplesmente queres manter a tradição na ceia de natal, aqui tens uma das mais populares e deliciosas formas de comer o bacalhau. Experimenta:

bacalhau com natas











ingredientes:

(4 pessoas / 50 min.)

100 ml de bom azeite
1 cebola
6 dentes de alho
1 ramo de salsa
3 postas de bacalhau (já demolhado)
1 kg de batatas
óleo para fritar
200 ml de molho bechamel
200 ml de natas (creme de leite)
1 folha de louro
noz-moscada q.b.
pimenta branca q.b.
sal q.b.
1 c. de sopa de queijo parmesão

preparação:

Aloura a cebola e os dentes de alho picados, numa panela grande, com o azeite. Adiciona a salsa picada e a folha de louro. Deixa refogar e reserva. Entretanto podes cozer o bacalhau, apenas em água fervente, durante 5 minutos. Depois de escorrida a água, retira todas as espinhas e peles, e adiciona o bacalhau em lascas ao refogado. Descasca as batatas, corta-as em pequenos cubos, e frita-as em óleo bem quente. Após escorrido o óleo, adiciona-as ao mesmo refogado. Acrescenta o molho bechamel, a noz-moscada, o sal e a pimenta. Coloca o preparado num refratário, e cobre-o com as natas. Polvilha a superfície com o queijo, e leva ao forno durante 30 minutos, a 190ºC. Servir quente, e delicia-te com esta iguaria.

... um conto de natal

As mensagens de Natal prometem (se nós deixarmos) um mundo de amor, de paz e de calma.
É o amor fraterno que reina por um curto dia de cada ano, quando as pessoas celebram, dando, repartindo, abrindo mãos e corações uns para os outros, como amostra de como as vidas dos seres humanos poderiam ser, se todos os dias fosse uma outra festa de Natal. Esta história verdadeira conta um Natal celebrado com pouquíssimo dinheiro e muito amor e imaginação.
Foi assim que uma senhora, chamada Maria Júlia contou, o que ela chamou: O Nosso Natal Mais Rico

"Quando o nosso filho Júlio tinha seis anos, atravessávamos um período de má situação financeira e só podíamos comprar o indispensável para viver. Alguns dias antes do Natal, dissemos a ele que não
poderíamos comprar presentes nas lojas, para nenhum de nós. Mas com imaginação e amor poderíamos brincar de presentear uns aos outros.
Assim, nós combinamos que cada um desenharia o presente que gostaríamos de dar aos outros da família.
A ideia agradou e a partir desse dia começamos a trabalhar em segredo com muita alegria e sorrisos
misteriosos.
Um carro verde para o pai. Uma pulseira e uns brincos para mim. Para o Júlio os presentes eram aqueles que recortávamos de algumas revistas, uma tenda de brincar de índio e uma piscina de plástico, desenhadas pelo pai. O melhor presente do pai para mim foi a nossa casa dos sonhos, pintada a aguarela, branca com janelas verdes, e imensas flores no jardim. E o pai recebeu um punhado de versos meus, inspirados nas coisas tristes e acontecimentos alegres das nossas vidas. Naturalmente não esperávamos nenhum "melhor presente" do Júlio. Mas, com gritinhos de alegria, ele entregou um
grande desenho, feito por ele, com lápis de cor, dentro da mais pura "técnica surrealista". Era, sem dúvida, um grupo de três pessoas rindo: um homem, uma mulher e um menino.
Tinham seus braços entrelaçados uns nos outros, de tal forma, que pareciam uma só pessoa.
Por baixo do desenho, ele escreveu apenas uma palavra: Nós.
Foi, sem dúvida, um Natal de Amor!"
Leonardo

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

... só para lembrar


Novembro chega ao fim... e com o mês de Dezembro, avizinha-se esse tão esperado dia 25, e a esperança de um novo ano, melhor que o anterior... Desde já desejo a todos um santo e feliz Natal... visitem e participem naquele que foi o meu primeiro blogue: Natal, esse dia 25 - Para os que não sabem, ou não seguiram de perto, tudo começou há mais ou menos um ano, quando ainda me encontrava por terras britânicas... Agora, na minha linda terra, e junto daqueles que me amam, luto por outras coisas... mas com o mesmo objectivo, que e comum a todos nos, a nossa felicidade.
(este post não terá comentários, ficando os mesmos guardados para o blogue de natal
)

sábado, 22 de novembro de 2008

... para quem não sabe, tautologia é...


...o termo usado para definir um dos vícios de linguagem no qual, quase todos já caímos. Consiste na repetição de uma ideia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido. O exemplo clássico é o famoso 'subir para cima' ou o 'descer para baixo'. Mas há outros, como vocês podem ver na lista seguinte:

- elo de ligação
- acabamento final

- certeza absoluta

- quantia exacta

- nos dias 8, 9 e 10, inclusive

- juntamente com
- expressamente proibido

- em duas metades iguais

- sintomas indicativos

- há anos atrás

- vereador da cidade
- outra alternativa

- detalhe
minucioso
- a razão é porque
- anexo junto à carta

- de sua livre escolha

- todos foram unânimes
- conviver junto

- facto real

- encarar de frente

- multidão de pessoas
- amanhecer o dia

- criação nova

- retornar de novo
- empréstimo temporário

- surpresa inesperada

- escolha opcional

- planear antecipadamente

- abertura inaugural

- continua a permanecer

- a última versão definitiva

- possivelmente poderá ocorrer

- comparecer em pessoa

- gritar bem alto

- propriedade característica

- demasiadamente excessivo
- a seu critério pessoal

- exceder em muito

Notem que todas essas repetições são dispensáveis. Por exemplo, 'surpresa inesperada'... Existe alguma surpresa esperada? É óbvio que não. Devemos evitar o uso das repetições desnecessárias. Fiquem atentos às expressões que utilizam no seu dia-a-dia. Verifiquem se não estão a cair nessa armadilha.

(este post foi cedido pela minha amiga e editora do jornal "Agora", Emmy Louise, de Penedo/Rio de Janeiro)


quarta-feira, 19 de novembro de 2008

... a tradição ainda é o que era?

Poderá parecer estranho a uma mulher que o homem ...

... goste de fazer as compras da casa?

... se preocupe com o preço das coisas que compra para a casa?

... se preocupe com os gastos de água, electricidade, gás e outros?

... saiba cozinhar?

... saiba lavar a loiça?

... saiba escolher os devidos produtos de limpeza para aplicar nos diferentes lugares da casa?

... saiba separar a roupa de cor da roupa branca, e lava-la na máquina à temperatura conveniente?

... saiba passar a ferro?

... saiba mostrar como se faz todas essas, e outras coisas, e que ainda seja exigente com tudo isso que diz respeito à limpeza e organização da casa?

Será que tudo isto pode ajudar ou atrapalhar a convivência entre os dois?

Como será que pode, ou deve, reagir uma Mulher que, pensando saber fazer tudo isso, se depara com alguém que também mostra saber fazer as mesmas coisas, embora de maneira diferente?

Será que daria mais jeito à Mulher, que o Homem não soubesse fazer tanta coisa? Ou que se preocupasse com outras coisas, deixando os assuntos da casa como o elemento feminino?

Mais um tema polémico, sobre o qual eu gostaria de saber a opinião de todos vós.



sábado, 8 de novembro de 2008

... momentos líquidos

"Paixão é algo forte e carnal.
Chocolate é algo doce e divinal.
Uma vive-se…
A outra consome-se…
Ambas têm um sabor intenso
que pelas quais, o nosso corpo se ocupa.
Por vezes, enquanto a Paixão vibra,
temos momentos de volúpia
mas, pelo mais incrível que pareça,
estamos carregados de energia!

Pois…se não fosse o Chocolate,
o que de nós seria?

Entre a Paixão e o Chocolate,
gera-se um aroma…
um aroma bem apaladado,
que com o evoluir da situação,
mais tarde ou mais cedo
vai tornar-se numa afrodisíaca poção!"

Francisco Leonardo

terça-feira, 7 de outubro de 2008

... "tenho tanta fome"

Um homem e uma mulher estão sentados frente a frente à mesa de um restaurante mal iluminado. Um pequeno ramo de lírios vermelhos e brancos impregna o ar de um aroma doce com um travo a canela. Passa um criado com uma travessa de coelho em molho molé. Na mesa ao lado, um soufflé de mirtilos exala a sua fragrância. Arrumadas sobre gelo picado, numa grande travessa, as ostras ao natural deixam uma a uma o seu requintado sabor a mar na língua da mulher. Um aroma a funcho desprende-se dos espessos fritos de caranguejo no prato do homem. Os pequenos pães acabados de cozer emanam um cheiro adocicado. As mãos tocam-se quando ambos tentam chegar ao pão. Ela olha-o nos olhos, como se os enchesse de chumbo derretido. Ambos sabem ao que este delicioso prelúdio irá conduzir. "Tenho tanta fome", murmura ele...





Como seria o alvoroço do namoro sem uma refeição?


segunda-feira, 6 de outubro de 2008

... escorpião com muito orgulho

Olá! Sou de escorpião. Gente fina, com certeza, mas que ninguém ouse contrariar-me. Tenho um coração enorme, tanto que algumas pessoas confundem isso com ser "bobo". Por vezes, esqueço-me de mim para pensar nos outros, mas nem sempre sou reconhecido por isso. Quem tem um amigo escorpião, tem um amigo fiel. E escorpiões são assim...
Não pisem no nosso calo e nem tentem falar mais alto que nós, pois verão a fera que surgirá dentro deste ser.Fazemos amizade com muita facilidade, mas contamos nos dedos de uma mão, quantos amigos confiáveis temos. Somos desconfiados até da sombra. Se levamos uma ferroada, pagamos com a mesma moeda. Mas não somos desumanos... muito pelo contrário, temos um coração enorme, queremos mudar o mundo, concertar a vida de todos. Temos a emoção à flor da pele, choramos e rimos com muita facilidade... afinal somos de escorpião. Signo maravilhoso, de pessoas perfeccionistas, personalidade forte, ansioso por natureza mas,acima de tudo, PERSEVERANTE.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

... enviado por uma amiga

Apesar de não haver uma receita para ser feliz, o que também não é a melhor forma de buscar nossos caminhos, o texto a seguir me faz refletir em muitos pontos. Este é o primeiro capítulo do livro "Amar pode dar certo". Interessante a análise e a historinha do final... envio como dica de leitura:


"É inevitável arriscarmos algumas possíveis respostas... Provavelmente, por mais que a humanidade evolua, há uma questão que dificilmente vai se modificar: amar e ser amado continua e continuará sendo uma das maiores buscas do ser humano.

A presença de um companheiro afetivo continua sendo fundamental para todos os seres humanos se descobrirem como seres de amor.

É claro que há muitas mudanças acontecendo em uma velocidade impressionante. No entanto, temos certeza de que daqui a mil anos, as pessoas ainda se perguntarão: como podemos criar relacionamentos afetivos mais românticos e construtivos?

Mesmo que homens e mulheres sejam capazes de se reproduzir sem a necessidade de contato afetivo, ainda assim haverá uma chama ardendo dentro do coração de cada pessoa.

No entanto, algumas dessas mudanças influenciaram diretamente os relacionamentos afetivos. Um livro inteiro seria insuficiente para descrever todas essas transformações, mas, sem dúvida, o que mais atingiu os relacionamentos foi o avanço feminino no mercado de trabalho.

O crescimento do número de mulheres independentes profissional e economicamente — um fenômeno que podemos chamar de “mulherização” do mercado de trabalho — causou uma verdadeira revolução nos relacionamentos afetivos.

A mulher, que antigamente queria segurança no casamento, hoje procura amor. Os homens, que foram educados para dar segurança, não conseguem dar esse amor tão desejado por elas. Com as eternas crises econômicas, a maioria deles não consegue dar amor nem segurança.

Hoje, a maioria das mulheres rejeita o papel passivo nos relacionamentos e torna-se proativa. Se têm interesse em um homem, elas dão o primeiro passo na conquista, o que talvez os assuste. Se não estão felizes com seus companheiros, tomam a iniciativa de terminar o relacionamento.

Os homens, culturalmente, estavam habituados a ser donos, patrões, senhores — ou que nome queiram dar — das mulheres. Essa posição superior dava a eles muita segurança nas relações e os fazia se sentirem no controle de todas as situações. Nos últimos cinqüenta anos, essa realidade começou a mudar. Mas foi nos últimos vinte anos que as transformações foram mais radicais, principalmente no que se refere à dinâmica dos relacionamentos.

Muitas mulheres são, hoje, “chefes” de família e criam seus filhos sozinhas, independentemente da ajuda do pai da criança. Para se ter uma idéia, aproximadamente 35% das mulheres ganham hoje mais do que seus namorados, noivos ou maridos. Ou seja, é bem possível que você, leitora, ganhe mais do que seu companheiro!

Essa nova mulher tem orgulho de administrar a própria vida; por isso, é cada vez menor o número daquelas que se submetem a um casamento sem amor por medo de não conseguir cuidar de si mesmas.

Mas essa nova mulher ainda não aprendeu a transformar sucesso em felicidade afetiva. Ela ainda não encontrou, na maioria das vezes, uma forma de compartilhar seu sucesso com o companheiro. Algumas mulheres de sucesso querem mandar nos maridos como mandam nos funcionários da empresa. Outras se sentem inadequadas por ganhar mais..

Por causa desse fenômeno, passamos a ter um homem que ainda não sabe lidar com essa nova mulher. Afinal, ele se preparou para mandar e agora não sabe como amar uma companheira de verdade. Em contrapartida, essa mulher também não aprendeu a lidar com esse novo poder.

De alguma maneira, homens e mulheres estão procurando um novo modo de se relacionar, mais pleno, em que o amor supere o medo e a riqueza afetiva vença a pobreza.

Essa turbulência, causada pela mudança do papel da mulher, só veio reforçar o antigo medo de amar. Apesar de tantas mudanças, o ser humano continua agindo da mesma maneira em diversas situações afetivas, especialmente no que se refere ao medo de ser rejeitado!

Mais do que nunca, as pessoas estão morrendo de medo de ser abandonadas; de dizer “eu te amo” e não ser correspondidas. E, por isso, continuam abandonando, com medo de ser abandonadas. Dizem não, com medo de ouvi-lo.

O medo da rejeição nos impede de abrir nosso coração profundamente para os outros, pois não queremos nos sentir vulneráveis ou fragilizados. Para não ter de enfrentar esse medo, as pessoas não estão se relacionando em profundidade. Pelo contrário, buscam criar relacionamentos superficiais.

Nos relacionamentos atuais, principalmente entre os mais jovens, predomina a postura de “ficar” com alguém. Às vezes, “fica-se” com mais de uma pessoa no mesmo dia.

Muitas pessoas abandonaram a busca por uma relação mais amorosa, mais comprometida, satisfazendo-se com uma companhia de poucas horas. Um simples passatempo. Assim, no dia seguinte, pode-se ficar com outra pessoa, no outro dia, com mais outra, e assim por diante, sem que qualquer relação se solidifique.

Existe até a prática de contabilizar quem beijou mais em uma festa ou em um evento qualquer. Beija-se pessoas desconhecidas pelo simples ato de beijar, como se bebe água quando se está com sede. O beijo, nessas circunstâncias, deixou de ser a expressão de um sentimento afetivo de aproximação entre duas pessoas, deixou de ser uma entrega, deixou de ser um momento mágico, deixou de ser uma partícula de ligação, e entrou no menu da rotina.

No amor, para muitas pessoas, a quantidade se tornou mais importante que a qualidade... Na verdade, poucas pessoas perceberam que qualidade num relacionamento significa mergulhar em profundidade.

Nesse tipo de relacionamento superficial, não há tempo para conhecer o outro. E sem conhecimento, o amor não se desenvolve. Torna-se quase impossível estabelecer uma base sólida para a relação.

Esse ficar, na maioria das vezes, é somente mais uma forma de evitar o medo da rejeição, como se os “ficantes” estivessem dizendo: já que vai terminar, nem vamos começar.

As pessoas, mais do que nunca, estão sofrendo do medo de amar. Tanto que, eventualmente, escutamos alguém dizer: “Vou dar um fora porque essa relação está ficando muito séria!”

Por que uma relação “séria” assusta as pessoas? Por que a possibilidade de um envolvimento maior, mais afetivo, mais duradouro, é tão ameaçadora?

Nós ainda, e mais do que nunca, acreditamos que o amor só desabrocha dentro de um relacionamento profundo....

O mestre Osho conta que, em sua cidade natal, havia um concurso, uma vez por ano, que premiava a rosa mais linda. Nesse dia, a praça principal ficava lotada de rosas muito lindas, mas quem ganhava o prêmio era sempre um militar aposentado.

Certo dia, após a premiação, Osho seguiu o homem até sua casa para descobrir o segredo das rosas maravilhosas. Ao chegar à casa, o homem entrou, carregando seu troféu. Nem sequer cumprimentou o jardineiro.

O mestre, então, perguntou ao jardineiro o segredo de suas rosas, e o velhinho respondeu:

- As pessoas em geral deixam todos os botões crescerem e depois escolhem o mais bonito. Eu escolho o botão mais bonito e corto todos os outros. Então, a seiva não tem que se dividir entre vários botões; ela vai toda para a rosa que eu escolhi.

Assim é o amor... Se você alimenta vários relacionamentos superficiais, nunca conseguirá experimentar o verdadeiro sabor do amor.

Os relacionamentos não precisam durar toda a vida, pois as pessoas mudam e podem escolher caminhos diferentes, mas eles têm de ser intensos e profundos.

Nós acreditamos em dar toda a seiva para uma única pessoa!

Para aqueles que ainda confiam no amor como algo mais que um encontro casual é que nós reescrevemos Amar Pode Dar Certo!"


Roberto Shinyashiki


* adorei, Geize *


segunda-feira, 18 de agosto de 2008

... vanessa delirou com a prata

A pentacampeã europeia realizou uma prova de excelente nível, mas a tricampeã mundial foi intratável e com 10 quilómetros de atletismo de elevado nível destroçou a concorrência, terminando com 1:58.27 horas.
Para Vanessa Fernandes, o ouro já era uma mera miragem à entrada da ultima volta - estava a 57 segundos de Snowsill -, pelo que a triatleta portuguesa tinha era de se preocupar com a prata, que estava presa por 11 segundos para a também australiana Emma Moffatt e 25 para a japonesa Juri Ide.

Palavras da Vanessa:

"Esta prata é como ouro. Significa muito para mim, pois Portugal é um país pequeno e não tem as condições da Austrália, a grande potência da modalidade. Somos um pequeno país que ainda agora entrou no triatlo. Começámos a aprender um pouco tarde sobre esta modalidade, mas é bom para Portugal e a Europa colocarem alguém no pódio olímpico."

domingo, 17 de agosto de 2008

... amigo, amiga procuro

Meu pensamento viaja
Em sua busca de encontrar
Amigo, amiga
Quando viajo por terra
Me sinto mais seguro
Em terras de beira-mar
Amigo, amiga procuro
Meu coração é deserto
Em busca de encontrar
Amigo, amiga ou um rio
Ou quem sabe um braço de mar
Nas terras de beira-rio
Eu sei, me sinto seguro
Em todo rio me lanço
De todo cais me afasto
Molho cidades e campos
Em busca de encontrar
Caminho de outro rio
Que me leve no rumo do mar
Mas falta amigo, amiga
Meu coração é deserto
Amigo, amiga me aponte
O rumo de encontrar
Amigo, amiga ou um rio
E quem sabe um braço de mar
Meu pensamento viaja
Meu coração é deserto

Milton Nascimento

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

... olímpicos, hoje



Hoje, a partir das 13.00 horas portuguesas, a atenção dos portugueses e, em especial dos aveirenses, vai estar centrada na prova dos 200 metros Estilos, em que participa Diogo Carvalho. O nadador do Galitos, após um ano fantástico, é uma das grandes esperanças da natação portuguesa na obtenção de um bom resultado e, quem sabe, de um lugar nas meias-finais da prova. Seria um feito fantástico para o atleta e para a modalidade.

Diogo Carvalho, que se estreia nos Jogos Olímpicos, vai nadar na pista sete da última série que, por sinal, conta com vários nadadores que apresentam grandes marcas individuais. Mas, o destaque, como é óbvio, vai para o norte-americano Michael Phelps que, nestes Jogos Olímpicos, se propõe ganhar oito medalhas… de ouro e, dessa forma, superar o recorde de Mark Spitz (sete medalhas). Até agora não desiludiu.

Diogo Carvalho, com 2:00,40 minutos, que corresponde ao recorde nacional, tem o sexto tempo de inscrição da série. Claro está que o melhor (1:54,80 minutos) pertence ao “tubarão das piscinas”, Michael Phelps.
Em declarações ao site do Galitos, Élio Terrível, que foi também meu treinador, e um dos elementos do “staff” da Federação Portuguesa de Natação que se encontra em Pequim, não faz previsões, mas sempre vai dizendo que “o Diogo encontra-se forte, física e psicologicamente, e tudo irá fazer para conseguir o acesso à meia-final”.