quinta-feira, 27 de março de 2008

... rio de janeiro em guerra


No campo de batalha, estado do Rio de Janeiro, dois exércitos medem forças. De um lado, os ferozes mosquitos - aedes aegypti, do outro os hospitais que pedem mais e mais médicos e enfermeiros, e que não dão conta dos casos que aparecem diariamente.
O inimigo não está para brincadeiras, e sabe que atingindo a capital pode dominar todo o estado. É verdade! O ponto crítico está a ser mesmo a Cidade Maravilhosa. A Dengue é já uma epidemia descontrolada, com 32 mil casos de infetados e 54 mortos, apenas este ano. O mais estranho e surpreendente, é que as autoridades do estado, e mesmo da nação, ainda não fizeram uso das suas forças militares, no combate a este insecto tão temido.
Enquanto prefeito César Maia e presidente Lula perdem tempo no seu tabuleiro de xadrez, definindo a estratégia de ataque ao mosquino, vão acreditando que os hospitais deem solução ao conflito. Mas estes, precisam de mais profissionais de saúde, para fazer face às centenas e centenas de casos que surgem diariamente. São filas e filas de gente desesperada; crianças frágeis e com febre, adultos revoltados com mais de 4 horas de espera. Para piorar tudo, a promessa de hospitais de campanha poderá ser cumprida apenas daqui a 3 dias. Então não há dúvidas que o número de vítimas irá aumentar.
Se por um lado, é verdade que o mosquito transmissor da dengue tem um pequeno raio de acção - só pica as pessoas nas proximidades do local onde nasceu, também e sabido que no bairro Barra da Tijuca, na cidade do Rio, houve diversos casos de dengue no condomínio de classe média, Santa Helena - o que contradiz a informação de que o mosquito prolifera apenas em bairros mais modestos.
Enquanto uns investigam e procuram a vacina tão desejada, há outros que apenas assistem o BBB sentados no seu sofá, e carecem de informação sobre métodos de prevenção, e regras de higiene pública, como por exemplo, não deixar água parada em nenhum recipiente, seja em panelas, caixas de água sem tampa, plantas ou pneus velhos.
Não é por perder uma batalha que se perde a guerra. Mas será que é desta que o Brasil aprende a dar valor a um povo informado, com capacidade de dar solução aos seus próprios problemas, e reclamar seus direitos, não só na saúde como na educação, e em muitas outras áreas? Ou vai preferindo que os mesmos continuem na ignorância de se preocuparem “apenas” com festas de carnaval e futebol?

quarta-feira, 26 de março de 2008

... hoje, dia do livro português

Será uma homenagem aos escritores nacionais, ou mais uma tentativa de colocar os portugues a ler?
Se é verdade que Portugal sempre esteve no topo da literatura mundial, não e menos verdade que os portugueses são dos que menos leem, pelo menos, na Europa! Será isso apenas uma contradição, ou uma vergonha? E aqueles que ainda mantêm bons hábitos de leitura, porque preferem autores estrangeiros?
Pena este dia não passar de mais um dia, mais uma data!...

... gigantes vermelhos, o duelo

Não sou daqueles que adoram de futebol e que se mantêm informados sobre tudo o que diz respeito jogadores e seus clubes; e muito menos, capaz de correr 90 minutos atrás de uma bola. Meus desportos são outros... Mas como bom português, sempre gosto de ver os jogos da Selecção, assim como tento saber dos resultados do “meu” Benfica, o Glorioso.
Do outro lado do Oceano Atlântico, há um outro gigante vermelho. E é dentro das comemorações do seu centenário, que o Internacional, de Porto Alegre, pretende assinalar, no próximo ano, os 40 anos do Estádio Beira-Rio, com um jogo frente ao Sport Lisboa e Benfica, reeditanto o jogo da sua inauguração.

Nesse jogo, disputado a 6 de Abril de 1969, o Benfica, com Eusébio e Torres no onze inicial, perdeu por 2-1, tendo o «pantera negra» apontado o golo dos portugueses.Quem irá ganhar em 2009? Não importa. A festa será sempre vermelha... E talvez eu esteja por lá! Quem sabe?!...