Aqueles que me conhecem sabem que não sou um adepto ferranho ou um torcedor fanático por futebol. Mas quando há motivo para dar a minha opinião ou mesmo criticar alguma atitude mais polémica, não há como evita-lo...
Decorria o jogo entre Santos e Atlético Goianense, quando foi assinalada uma grande penalidade a favor da equipa do litoral paulista, no que um certo jogador se viu impedido de a converter, por ordem do técnico Dorival Júnior. Essa mesma decisão fez brotar a selvática essência desse jogador, que se insurgiu contra o seu próprio treinador desferindo insultos e contestando sua atitude.
Houve vários outros momentos de má educação e falta de respeito, protagonizados por esse individuo que já foi alvo de uma milionária oferta, vinda de Londres - 30 milhões de euros foi quanto o Chelsea ofereceu.
Em consequência desses atos nada profissionais, o senhor Dorival Júnior, achou por bem castigar o seu jogador, até porque é dever do comandante manter o controle e disciplina da tripulação. O técnico do Atlético Goianense, René Simões, também se manifestou, indo ainda mais longe na sua opinião – “poucas vezes vi alguém tão mal educado desportivamente. Está na hora de alguém educar esse rapaz, ou vamos criar um monstro no futebol brasileiro”.
Mas a direcção do Santos não aceitou que Dorival Júnior tivesse suspendido o seu “menino de ouro”. Os responsáveis brasileiros queriam que ele voltasse a jogar, só que o técnico não entendeu que esse seria o melhor caminho a seguir. E, para sua surpresa, a decisão custou o seu cargo. Que falta coerência!!!
Já todos devem ter percebido que o jogador em causa é conhecido por Neymar – aquele que muitos afirmavam ser a nova promessa do futebol brasileiro, e que defendem ser alguém que “precisa de mais equilíbrio e maturidade”. Analisando tudo isso de uma forma distanciada, diria antes o seguinte – jogador brasileiro que se sentir assediado por clubes europeus e colocar os Euros ou as Libras como seu primeiro objectivo, e não tiver a consciência que, acima de tudo, deve ser um bom profissional e com a responsabilidade de saber representar seu país lá fora, nunca fará sucesso no Velho Mundo.
Todos clubes de futebol ou de qualquer outro desporto, em qualquer parte do mundo, deveriam ser, em primeiro lugar, escolas de formação de indivíduos, de futuros cidadãos, em que os técnicos ou treinadores são os professores dos jogadores (alunos). O que é que acontece quando determinado aluno tem uma falta de respeito para com o seu mestre? Pois!... Neste caso aconteceu exactamente o contrário. O técnico é que foi castigado por chamar a atenção do seu jogador. Que Santos é esse, que cultiva injustiças e defende gente mal educada, em virtude de valores mais nobres?
Mas Neymar não está sozinho... São dezenas ou mesmo centenas de bons jogadores que poderiam fazer grande sucesso fora do Brasil. Mas essa má educação, não corrigida pelos responsáveis dos seus clubes, acaba por “produzir” jogadores que, ou não tem lugar em clubes que propõem regras definidas, ou acabam por não se adaptar a essa diferente cultura futebolística, e regressam assim, passado algum tempo, ao futebol onde impera a indisciplina e aquela mania que... acham-se estrelas não admitem receber ordens de ninguém. Foi assim com Romário, Ronaldo, Ronaldinho, Adriano, Deco, entre muitos outros...
Quem é que esboçou comparar esse tal de Neymar como o ilustre Pelé? Esse sim, é um senhor de respeito que deve servir de exemplo, como pessoa e como jogador. Temos também outros nomes de quem soube valorizar-se tanto como profissional quanto como cidadão deste mundo global – Valdo, Luisão, Kaká, e mais recentemente David Luiz, só para enumerar alguns Senhores.
Decorria o jogo entre Santos e Atlético Goianense, quando foi assinalada uma grande penalidade a favor da equipa do litoral paulista, no que um certo jogador se viu impedido de a converter, por ordem do técnico Dorival Júnior. Essa mesma decisão fez brotar a selvática essência desse jogador, que se insurgiu contra o seu próprio treinador desferindo insultos e contestando sua atitude.
Houve vários outros momentos de má educação e falta de respeito, protagonizados por esse individuo que já foi alvo de uma milionária oferta, vinda de Londres - 30 milhões de euros foi quanto o Chelsea ofereceu.
Em consequência desses atos nada profissionais, o senhor Dorival Júnior, achou por bem castigar o seu jogador, até porque é dever do comandante manter o controle e disciplina da tripulação. O técnico do Atlético Goianense, René Simões, também se manifestou, indo ainda mais longe na sua opinião – “poucas vezes vi alguém tão mal educado desportivamente. Está na hora de alguém educar esse rapaz, ou vamos criar um monstro no futebol brasileiro”.
Mas a direcção do Santos não aceitou que Dorival Júnior tivesse suspendido o seu “menino de ouro”. Os responsáveis brasileiros queriam que ele voltasse a jogar, só que o técnico não entendeu que esse seria o melhor caminho a seguir. E, para sua surpresa, a decisão custou o seu cargo. Que falta coerência!!!
Já todos devem ter percebido que o jogador em causa é conhecido por Neymar – aquele que muitos afirmavam ser a nova promessa do futebol brasileiro, e que defendem ser alguém que “precisa de mais equilíbrio e maturidade”. Analisando tudo isso de uma forma distanciada, diria antes o seguinte – jogador brasileiro que se sentir assediado por clubes europeus e colocar os Euros ou as Libras como seu primeiro objectivo, e não tiver a consciência que, acima de tudo, deve ser um bom profissional e com a responsabilidade de saber representar seu país lá fora, nunca fará sucesso no Velho Mundo.
Todos clubes de futebol ou de qualquer outro desporto, em qualquer parte do mundo, deveriam ser, em primeiro lugar, escolas de formação de indivíduos, de futuros cidadãos, em que os técnicos ou treinadores são os professores dos jogadores (alunos). O que é que acontece quando determinado aluno tem uma falta de respeito para com o seu mestre? Pois!... Neste caso aconteceu exactamente o contrário. O técnico é que foi castigado por chamar a atenção do seu jogador. Que Santos é esse, que cultiva injustiças e defende gente mal educada, em virtude de valores mais nobres?
Mas Neymar não está sozinho... São dezenas ou mesmo centenas de bons jogadores que poderiam fazer grande sucesso fora do Brasil. Mas essa má educação, não corrigida pelos responsáveis dos seus clubes, acaba por “produzir” jogadores que, ou não tem lugar em clubes que propõem regras definidas, ou acabam por não se adaptar a essa diferente cultura futebolística, e regressam assim, passado algum tempo, ao futebol onde impera a indisciplina e aquela mania que... acham-se estrelas não admitem receber ordens de ninguém. Foi assim com Romário, Ronaldo, Ronaldinho, Adriano, Deco, entre muitos outros...
Quem é que esboçou comparar esse tal de Neymar como o ilustre Pelé? Esse sim, é um senhor de respeito que deve servir de exemplo, como pessoa e como jogador. Temos também outros nomes de quem soube valorizar-se tanto como profissional quanto como cidadão deste mundo global – Valdo, Luisão, Kaká, e mais recentemente David Luiz, só para enumerar alguns Senhores.